O mês de fevereiro foi o mês da Festa da Jamaica.
Passamos semanas ouvindo Bob Marley e morrendo de amor pela tornozeleira colorida do Daniel – e imaginando as interpretações alheias quando saíamos para a rua com ele assim…

A princípio, fiquei um pouco ressabiada com a simplicidade dos ingredientes (e das tradições) da Jamaica quando comparada com a festa anterior, da Dinamarca.
Só que esse sentimento passou rápido quando abrimos mão de comparar e começamos a perceber quanta riqueza existe nessa ilha intrigante do Caribe.

Eu já estive na Jamaica
A Jamaica eu conheço. “Conheço” entre aspas porque foi uma parada rápida do navio Allure of the Seas durante um cruzeiro em 2012. Na verdade, passei pouco menos de um dia na Jamaica.
Na ocasião, lembro que fiquei chocada com a beleza das praias (em especial com o tom turquesa do mar) e com a frequência com que senti o cheirinho adocicado do “cigarro”.
Mas a chuva que caiu naquele dia (no meu único dia na Jamaica) encurtou significativamente meu passeio e saí de lá como se fosse só mais um porto caribenho.
Depois da nossa Festa da Jamaica e dos preparativos que a envolveram, senti que passei a conhecer o país da sala de casa muito mais do que pisando de fato em terras jamaicanas.
Explico o porquê.

Por que a Jamaica é tão famosa?
O Leandro começou a apresentação (tarefa dele em todas as nossas festas dos países) com uma pergunta excelente:
“Considerando as dezenas de países do Caribe, por que a Jamaica se tornou tão famosa e conhecida mundialmente, diferente dos outros países sobre os quais nunca ouvimos falar”?
E a resposta foi bastante compreensível:
“Por conta do reggae, da maconha e das celebridades que a Jamaica exporta, como Bob Marley, Usain Bolt e Ian Fleming, que não era jamaicano, mas passou muito tempo na Jamaica, onde escreveu suas histórias de James Bond”.
Eu nunca tinha parado para pensar nisso – no que fazia a Jamaica ser tão popular e notória dentro de um grupo tão grande que foi colonizado mais ou menos na mesma época e que possui vantagens e restrições semelhantes.

Com a explicação do Leandro (um pouco genérica, mas um tanto clara), ficou um pouco mais fácil de entender.
E quando paro para pensar sobre a Jamaica, ela para mim tem características (personalidade, bandeira, comida, música) únicas e marcantes.
É um país inesquecível!

A Festa da Jamaica foi especial
Amei demais a oportunidade de ficar imersa nos sons e sabores durante a Festa da Jamaica e, mesmo não sendo uma grande fã, já estou com saudade na nossa playlist de reggae.
Levaremos conosco para sempre a Buffalo Soldier (música que mais tocou aqui em casa em fevereiro); o tempero Jerk para qualquer futuro churrasquinho de frango; o molho Habanero, que se tornou um dos preferidos do Leandro; e a pimenta jamaicana “allspice”, uma das especiarias mais surpreendentes que já experimentei.






